Dons

A Bíblia diz em 1 Coríntios 12:8-11 “Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer.” ”

sábado, 11 de agosto de 2012

Apostila de Obreiros

T1 – INTRODUÇÃO
“Este ensinamento é verdadeiro: se alguém quer muito ser LÍDER na Igreja, está desejando um trabalho excelente”. (I Timóteo 3:1)

Esta apostila de conteúdo simplificado visa proporcionar a todos que almejam ingressar na Igreja Batista do Calvário como líderes, informações básicas que lhes possibilitem desempenhar atividades relacionadas ao Ministério de modo que possam contribuir para o crescimento do Reino de Deus entre os homens, e para a edificação da Igreja – o Corpo de Cristo (Ef 4.15,15). Na raiz da palavra OBREIRO, está a designação máxima da vida Cristã, “OBRA” (do latin opera = trabalho). No Dicionário Aurélio encontramos a tradução “Aquele que colabora na realização de uma idéia, plano, campanha ou missão”.
Desde que Deus criou o homem, ele tem demonstrado a necessidade de Seu povo ser conduzido por líderes (Gn 1.26-30). Apesar da fraqueza do homem e do fracasso de alguns, a verdade bíblica sobre o propósito de Deus não pode ser anulada.
A Igreja vista como um organismo composto de membros com  funções (dons) e necessidades diversas, requer uma administração criativa que possibilite a expressão destas funções, bem como a criação de mecanismos, onde cada necessidade daquele corpo de crentes possa ser suprida. Com isto, almas perdidas terão uma oportunidade válida de conhecer o plano de salvação.
A criação de departamentos e ou ministérios específicos na Igreja, voltadas para dar oportunidade a cada cristão de exercer um tipo eficiente de trabalho conforme seus talentos é uma forma dinâmica, bíblica e comprovada, de funcionamento da Igreja, que, de fato, glorificam a Deus prioritariamente, e como conseqüência, suprem as necessidades do corpo. Ao mesmo tempo criam um senso sadio de realização pessoal no serviço sagrado, quanto à vocação de cada crente diante de Deus. Melhor de tudo, é que Deus é grandemente glorificado através de um crescente número de almas salvas, acompanhadas e edificadas num discipulado sério e constante.
2- O OBREIRO E A CHAMADA PARA O MINISTÉRIO

2.1- Tipos de chamada – em todas as questões do ministério, a primeira de todas as perguntas que se faz, é se o obreiro foi realmente chamado por Deus para o ministério. Muitas pessoas têm  experimentado o “caos espiritual” porque se fizeram  simplesmente “obreiros profissionais”.
2.1.1 - Chamada Universal – há um sentido em que todos os crentes são chamados para a obra, e essa chamada se caracteriza pelo amor as almas e por um intenso  espírito de evangelização (Lc 19.10; Mc 15.16 e Rm 10.18).
2.1.2 - Chamada Específica – certas pessoas, porém, são chamadas e escolhidas pelo Senhor para servirem de modo definido e marcante. Comparando a Igreja do Senhor como um grande exército, torna-se necessário uma variedade de ministérios, como: pastores, evangelistas, missionários, diáconos, intercessores, mantenedores, professores, porteiros, visitadores, líderes, e muitos outros, todos “obreiros” na obra de Deus. Cada crente tem o seu trabalho que é “determinado pelo Senhor”, e é um privilégio receber a tarefa específica dada pelo Senhor (Jo 15.16; Ef 4.15,16);
2.1.3 - Variedades de ministérios – assim como um corpo precisa de uma variedade  de membros para funcionar em harmonia, a Igreja do Senhor, como um corpo, mantêm o mesmo princípio (Rm 10.15; 12.4-8; Ef 4.8,11; ITm 3 e Ex 31.6);
2.1.4 - Ministérios falsos – concluímos que existem pessoas que escolhem o ministério como profissão (Lv 10.1-3), para adquirir prestígio (Nm 16.1-3), e pelo simples prazer de querer ser. (IISm 18.22; Ez 3.3,6).
2.2 - Modo da Chamada – como pode alguém saber que está sendo chamado por Deus para o ministério? Como evitar o erro de Aimaás “o corredor” (2Sam 18:19-33), Nadabe e Abiu (Lev 10:1-2)? Como não se tornar um empecilho para os outros? A chamada divina se caracteriza pelos seguintes aspectos:
2.2.1 - Conceito espiritual – ICo 2.14; Is 30.21
2.2.2 - Iniciativa divina – Jo 15.16; Is 19.19; Am 7.14,15
2.2.3 - Direção do Espírito Santo – At 16.6-10
2.2.4 - Aptidões naturais – eloqüência, desenvoltura, etc
2.2.5 - Sensibilidade espiritual – IICo 3.5
2.2.6 - Reconhecimento pelos outros – colegas e líderes, etc.
2.3 - Qualificações para a Chamada
2.3.1 - Novo Nascimento – Jo 3.3; ICo 2.14-16
2.3.2 - Revestimento de poder – Lc 24.47-49
3.2.3 - Andar com Deus – At 3.12
2.3.5 - Educação – At 7.22
2.3.4 - A Escola da experiência – IICo 1.4,5
2.3.6 - Humildade – ICo 1.27-29
2.3.7 - Conhecimento bíblico – Mt 2.7
2.4 - Exigências para a chamada
2.4.1 - Qualificações naturais:
a) Coragem – At 19.30
b) Diligência – Rm 12.8,11; ITm 1.15
c) Tato – IITm 4.1,2; ITm 5.1,2
d) Discrição – ITm 6.11
e) Cortesia – IPe 3.8
f) Asseio – Mt 5.37; Tg 5.12
g) Pontualidade – Mt 5.37
h) Responsabilidade – Jr 48.10
2.4.2 - Qualificações espirituais:
a) Amor – Jo 15.12
b) Fé – Hb 11.6
c) Santidade – Is 52.11; Hb 12.14
d) Humildade – Mt 11.29
e) Paciência – Tg 5.7
f) Espírito perdoador – Lc 23.34
g) Distrações – IITm 2.4
2.5 - O Obreiro e sua vida pessoal – é impossível que um obreiro seja verdadeiramente espiritual em público e carnal na vida particular (Hb 4.13).
2.5.1 Quando casado
a) Ter um lar padrão – ITm 3.4,5
b) Criar os filhos à luz da Bíblia – Ef 6.6
c) Liderança e sujeição – Ef 5.22-30
2.5.2 - Quando solteiro
a) Cuidar das coisas do Senhor – ICo 7.32
b) Ser exemplo dos fiéis – ITm 4.12
c) Fugir da prostituição – IITm 2.22

3 - O OBREIRO E AS SUAS ATIVIDADES

3.1 - Obreiros (IITm 2.15) - são servos escolhidos segundo os critérios da Palavra de Deus, consagrados pelo Ministério da Igreja, mediante prévia aprovação do mesmo. A exemplo dos líderes, conforme preconiza a Bíblia, devem se consagrar ao serviço dos santos, sendo bons cooperadores na obra (ICo 16.15,16), suprindo as necessidades que surgirem em qualquer área da Igreja que necessite da atuação dos mesmos (ICo 16.17). Os obreiros serão submetidos a um período de experiência (I Tim 3:8-13), após o qual poderão ser conduzidos, ou não, para exercer efetivamente o seu encargo ministerial.
1 - Moral - de boa conduta (At 6.3)
2 - Espiritual – cheio do Espírito Santo (At 6.3)
3 - Intelectual – cheios de sabedoria (At 6.3)
à De acordo com as normas de ITm 3.8-13, o obreiro deve ser:
a) Conservador do mistério da fé;
b) Experimentado;
c) Governar bem a sua casa;
d) Irrepreensível;
e) Não cobiçoso de sórdida ganância;
f) Não maldizente;
g) Portador de uma consciência limpa;
h) Responsável;
i) Ser dizimista e ofertante;
j) Ser fiel em tudo;
k) Ser temperante;
l) Sincero (de uma só palavra)
3.2 - Características básicas para o obreiro - O obreiro será um auxiliar direto do Pastor local, subordinado a um líder delegado por este último. Deverão primar pelo fiel cumprimento das ordens emanadas pela liderança da Igreja, auxiliando, da melhor forma possível o Pastor local na condução da obra de Deus. Os obreiros terão também, entre outras atribuições que lhe forem delegadas, as seguintes missões.
3.3 - Atribuições do obreiro:
a) Chegar antes do início do culto para verificar as condições e toda a estrutura de arrumação do templo (cadeiras, luzes, banheiros, ventiladores, som, arrumação do púlpito, etc), tomando todas as providências, dentro de sua esfera de atribuições, para que o trabalho seja iniciado no horário previsto;
b) Estar em condições de iniciar o culto, no impedimento do Pastor local, ou da pessoa por este designada; além de realizar orações, ou trazer uma reflexão acerca da Palavra de Deus, em ocasiões especiais;
c) Receber, de maneira Cortez e alegre, todos os irmãos e visitantes que adentrarem ao local do culto;
d) Impedir a entrada de animais, pessoas em visível estado de embriaguez, pessoas que demonstrem a nítida intenção de desviar a atenção dos demais presentes, ou pessoas que demonstrem  explicitamente o desejo de atrapalhar o bom andamento do culto;
e) Coibir qualquer pessoa que venha causar transtorno na boa ordem do culto, procurando, se for o caso, retirá-la da nave principal do templo, sempre da maneira mais polida e discreta possível;
f) Coibir pessoas, que estejam sem motivo justificado, do lado de fora do templo durante os cultos, de maneira cordial, porém, enérgica, principalmente quem se apresentar em conduta que desabone o testemunho como cristão;
g) Nos momentos de oração, quer seja pelos que estão se convertendo, ou pelos membros da Igreja, deverão dar a devida cobertura a quem está à frente do trabalho, impondo as mãos sobre o público alvo e conduzindo-os para o local que lhes for determinado;
h) Deverão, quando do término da reunião, fiscalizar e auxiliar a devida arrumação do templo, bem como a guarda de qualquer material que deva ser recolhido, acionando os responsáveis para tal;
i) Auxiliar a administração da Igreja no sentido de que haja a maior economia possível quando aos gastos com água, energia elétrica, telefone, bem como contribuir ativa e passivamente com a segurança do templo;
j) Deve ser alguém com maturidade espiritual, pronto a respeitar e acatar ordens da liderança superior.
k) Deve fazer bom uso da comunicação de informações;
l) Deve se limitar a decidir dentro do poder e área que lhe foram delegados, sem criar conflitos com outros departamentos ou com os propósitos explícitos da Igreja.
4 - O OBREIRO COMO LÍDER
4.1 - Princípios Específicos
4.1.1 – Planejamento: trabalho
4.1.2 – Organização: tempo e recursos
4.1.3 – Integração: tarefas
4.1.4 – Motivação: equipe de trabalho
4.1.5 – Avaliação: resultados
4.1.6 – Alvos: realistas para atingir objetivos
4.2 - Características Básicas
4.2.1 - Interesse pelos outros
4.2.2 - Identificação com os outros
4.2.3 – Perspectiva: visão dos problemas
4.2.4 – Prioridades: a importância do trabalho
4.2.5 – Propósitos: estabelecer alvos para sua liderança
4.3 - Perfil Social
4.3.1 – Integridade: caráter reto e princípios morais
4.3.2 – Convicção: fundamentos da fé em Deus para realizar a sua obra
4.3.3 – Lealdade: ao Senhor, superiores e liderados;
4.3.4 – Estabilidade: confiabilidade e capacidade de domínio de circunstância
4.3.5 – Discernimento: conhecimento dos fatos, consciência do que precisa ser feito,
e desenvolvimento de plano de ação
4.3.6 – Tato: capacidade de lidar com outros sem ofender
4.3.7 – Conhecimento: da tarefa, das nossas forças e dos nossos pontos fracos,
procurando sempre melhorar
5 – OBREIRO E A ÉTICA MINISTERIAL
5.1 - Ética nas Relações Eclesiásticas
5.1.2 - Em Relação à Igreja
a) manter-se leal ou solicitar desligamento caso haja discórdia (Rm 14.22);
b) jamais fazer críticas à mesma publicamente (ICo 6.1-9);
c) esforçar-se para promover o seu desenvolvimento (At 2.41-47);
d) conhecer a história sua história e seus objetivos principais
e) como membro do Corpo de Cristo, tratá-la com estima (Ef 5.23);
f) não se deixar levar por indivíduos ou facções (IPe 5.1-3);
g) reconhecer o momento certo de se afastar de sua função quando perceber tal necessidade (II Tm 4.7);
h) não fazer qualquer manobra política interna (I Co 10.23,31);
i) acatar as deliberações da mesma (I Pe 5.2,3);
j) ser cuidadoso no relacionamento com pessoas do sexo oposto, revelando pureza em seus gestos (Ec 9.8);
l) manter o respeito para com os membros da mesma (Tg 3.2,8).
5.1.3 - Em Relação à sua Função
a) ser fiel a Deus em tudo e em todo o seu trabalho (Ap 2.11);
b) nos eventos fora da Igreja, portar-se com discrição e absoluta dignidade  cristã (I Tm 5.1-15);
c) não comentar com familiares assuntos confidenciais cuja divulgação seja  pejorativa para a obra do Senhor (ITm 3.1-5);
d) zelar pelo decoro do púlpito e pelo seu próprio preparo (IITm 2.15);
e) acatar orientações e projetos prioritários da Igreja (Tg 4.6).
5.2 - Ética nas Atividades Ministeriais
5.2.1 - Em Relação aos Colegas
a) zelar pela reputação de seus colegas, não, permitindo comentários desabonadores a seu respeito (Jo 15.17);
b) não suscitar dúvidas no coração de seus colegas (Ef 4.13);
c) cultivar junto aos colegas o hábito da franqueza, bondade, lealdade e da cooperação (Rm 12.9,17);
d) não prestar falso testemunho contra o colega (Pv 6.19);
e) restituir, quando prejudicar o colega não somente os bens materiais, mas, também, os morais e espirituais;
f) perdoar ao colega ofensor, mesmo que lhe seja de direito exigir justificação daquele que o ofende (Mt 6.12).
6 - O OBREIRO E AS ATIVIDADES MINISTERIAIS
6.1 - O Culto
6.1.1 - A direção do culto (saudação inicial, leitura e oração);
6.1.2 - A palavra sobre ofertório (grupos familiares e reuniões extras);
6.1.3 - A Mensagem (salvação e edificação);
6.1.4 - A confissão de fé (decisão);
6.1.5 - Encerramento (oração final e bênção apostólica).
6.2 - A Santa Ceia
6.3 - O Batismo nas águas
6.4 - Outras cerimônias
6.4.1 - Casamento
6.4.2 - Apresentação de criança
6.4.3 - Ato fúnebre
6.4.4 – Visita a enfermos
7 - O OBREIRO A DECLARAÇÃO DE FÉ DA COMBC
O vocabulário humano empregado nessa Declaração de Fé não é inspirado, nem assunto para discussão. Não consideramos que ela contenha todas as verdades da Bíblia, mas que engloba as verdades que essa instituição considera fundamentais.
A BÍBLIA: É a Palavra de Deus em linguagem humana, inspiração verbal Sagrada imutável, a única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão, (II Tm 3:14-17; II Pd 1:20-21; I Pd 1:25; Jo 17:17)
DEUS PAI: É único Deus vivo e verdadeiro é espírito pessoal, eterno, infinito e imutável; é o onipotente, onisciente e onipresente; é perfeito em santidade, justiça, verdade e amor. Em sua triunidade, o eterno Deus se revela como Pai, Filho e Espírito Santo, sendo três pessoas distintas mas sem divisão em sua essência. (Gn 1:1; Gn 1:26; Dt 6:4; I Jo 5:7).
JESUS CRISTO: Se fez homem, gerado pelo Espírito Santo nascido de forma virginal, morrendo na cruz pelos nossos pecados e ressuscitando ao terceiro dia, subindo aos céus de forma vitoriosa e está assentado a destra de Deus. É o nosso advogado, nosso Senhor e nosso Salvador. (Ap 1:8; Ap 22:12-13; Co 15:1-8; Is 7:14; Rm 8:34; At 1:9)
ESPÍRITO SANTO: É o “paracletos” de Cristo, derramado sobre os cristãos, estando desde a criação, habita naqueles que o obedecem. Estava sobre Jesus em sua trajetória terrena e concede aos seus servos, ainda hoje, para edificação, exortação e consolo da Igreja, Dons Espirituais; é o nosso ajudador, consolador e intercessor junto a Cristo. A evidência de sua presença na vida do cristão são os frutos por este produzido. (Gn 1:2; Rm 8:26; Jl 2:28; Lc 11:13; Mc 16:17; At 2:4; At 5:32; Co 12:1-11,31; I Co 14:40; Mt 7:16-20) DIABO: Cremos que Satanás já desfrutou das honras celestiais, mas, caiu e arrastou 1/3 dos anjos;é o grande tentador do homem, o inimigo de Deus, o acusador dos santos, porém está destinado à derrota final nas mãos do Filho de Deus e a justiça eterna no inferno, lugar preparado para ele e seus anjos. (Is 14:12-15; Ez 28:14-17; Ap 12:9; Jd 6; II Pe 2:4; Ef 2:2; Jo 14:30; I Ts 3:5; Mt 4:1-3; Mt 25:41).
HOMEM: Foi criado à imagem e semelhança de Deus formado de corpo, alma e espírito, possuindo livre arbítrio e pela sua desobediência foi destituído da presença de Deus, passando a morrer física e espiritualmente. (I Ts 5:23; Rm 6:23; Rm 3:23).
IGREJA: É uma congregação local de pessoas regeneradas e batizadas mediante a fé em Jesus Cristo. É também reunião universal dos remidos de todos os tempos, estabelecida por Jesus Cristo e sobre Ele edificada, constituindo-se no corpo espiritual do Senhor, do qual ele mesmo é a cabeça. Sua unidade é de natureza espiritual e se expressa pelo amor fraternal, pela harmonia e cooperação voluntária na realização dos propósitos comuns do reino de Deus. (Mt 18:17; At 5:11; 20:17,28; I Co 4:17; I Tm 3:5; III Jo 1:18; I Co 1:2,10; Mt 16:18; Cl 1:18; Hb 12:22-24; Ef 1:22,23; 3:8-11; 4:1-16; 5:22-32; Jo 10:16; Ap 21:2,3)
LIDERANÇA: Cremos, biblicamente no sacerdócio universal dos crentes, do livre exame da Bíblia e,
portanto, do livre acesso a Deus, por meio de Jesus Cristo. Rejeitamos o sacerdotalismo, o sacramentalismo, o ritualismo e a pretensão humana de interpor-se entre o crente e Deus. Cremos
que o Senhor provê homens para liderar/pastorear Suas igrejas, capacitando-os a pregar e ensinar a
Palavra, sem mescla de erro, sem distorções, com fidelidade, dedicação, simplicidade e clareza. (II
Tm 4.2-4, Ef 4.11; I Co 11:3).
SALVAÇÃO: É a libertação do jugo do pecado e da morte, e o re-estabelecer de uma relação
profunda com Deus. É concedida pela graça e através da fé em Jesus Cristo, não é obtida nem por
mérito pessoal nem por boas obras. Deus oferece a salvação, não só para a vida presente, mas também para a eternidade, a todos os que aceitem e permaneçam (até o fim) em Cristo Jesus como Senhor e Salvador. (Mc 13:13;Jô 15:2; Rm 6:18, 22-23; Ef 2:8-9; I Pe 1:4; Rm 8:21-23).
PECADO: Ao errar o alvo e desobedecer a Deus, o homem passou à sua geração o pecado original, necessitando da salvação, adquirida mediante a graça e pela fé no sacrifício de Jesus Cristo, o únicocaminho para religar o homem a Deus. (Rm 3:22-24,28; Ef 2:8-10; Hb 7:25;5:9; Jo 14:6).
BATISMO: Cremos no batismo nas águas por imersão, em nome do Pai, do Filho e do EspíritoSanto, como necessidade absoluta da publicação do seu novo nascimento pela fé em Cristo e pelopoder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do reino dos céus.(Mt 28:19; Jo 3:3-8).
CEIA DO SENHOR: Como um memorial da morte, ressurreição e segunda vinda de Cristo, a qual deve ser ministrada a todos aqueles que fazem parte do Corpo de Cristo, através da aceitação de Jesus Cristo como Senhor e Salvador e da comunhão com a Igreja Local. Momento de reflexão, confissão e arrependimento particular de cada cristão. (I Co 11:23-30)
DÍZIMO: É a prática Bíblica de dar a Deus uma décima parte dos ganhos. O dízimo e as ofertas são
ordenanças do antigo pacto, contudo, debaixo da nova aliança, são uma expressão voluntária de adoração e submissão. Entregar o dízimo é uma amostra da adoração, fé e amor por Deus, o qual, é a Fonte de salvação e Doador de todas as coisas boas e de todo o dom perfeito. (Lv 27:30; Mt 23:23;Hb 7:4-14; 1 Cor 9:1-14)
VIDA CRISTÃ: Cremos na necessidade e na possibilidade que temos de viver uma vida Santa a partir da Obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador e Santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de cristo, mediante a separação do mundo. Aos mais fracos na fé, atenção especial, através da intercessão, exortação, e sobretudo ministração da Palavra de Deus, único instrumento capaz de curar o corpo, alma e o espírito do homem, mediante a confissão de pecados, arrependimento e da liberação do perdão a outrem. (II Co. 5:17, Tg 5:16; Hb 9:14; Gl 3:13-14; Jr 31:29-30; Ez 18:2; Rm 14:1-2; II Co 9:22; I Pe 1:15:16).
FAMÍLIA: A família, criada por Deus para o bem do homem, é a primeira instituição da sociedade.Sua base é o casamento monogâmico e duradouro, por toda a vida, só podendo ser desfeito pela morte ou pela infidelidade conjugal contínua. O propósito imediato da família é glorificar a Deus e prover a satisfação das necessidades humanas de comunhão, educação, companheirismo, segurança, preservação da espécie e bem assim o perfeito ajustamento da pessoa humana em todas as suas dimensões. (Gn 1.27; 2.18-25; Js 24.15; 1Rs 2.1-3; MI2.15; Me 10.7-9; 13.16; Ef 5.22-33;6.1-4; CI3.18-35; 1Tm 3.4-8; Hb 13.4; 1Pe 3.1-7)
ETERNIDADE: Cremos na vida eterna para os salvos e o tormento eterno após o juízo final para os
que não creram em Deus. (João 11:25-26; Ap. 20:11-15).
USOS E COSTUMES: Cremos que o costume varia segundo o povo, a raça, língua, cultura e tempo,
portanto, não deve ser confundido com doutrina bíblica imutável. Fazer da observância de um costume condição para ser salvo é tornar ineficiente a graça de Deus. Não guardamos os sábados,as festas e não fazemos abstinências de alimentos (exceto bebidas alcoólicas) (Cl 2:20-23; Rm 14:6-10,I Tm 9-10; Mc 2:27; Jo 5:18; Cl 2:16-18).
DONS: Cremos em todos os dons descritos nas Escrituras Sagradas e derramados pelo Espírito Santo sobre os Cristãos, desde o período da Igreja Primitiva até os dias de hoje. Devem ser procurados, com zelo e utilizados para edificação, exortação e consolo da Igreja. (1 Co 14:1-33). Esta declaração tem apoio em textos expressos na Bíblia Sagrada, e tudo o que foi omitido remetemos para os princípios e preceitos claramente expressos nas Escrituras.
(Apostila retirada da net e modificada )

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